sábado, 28 de agosto de 2010

Luiz Guilherme c2

Deitado perto de você, sentindo o seu coração bater
E imaginando o que você está sonhando
Imaginando se sou eu quem você está vendo
Então eu beijo seus olhos e agradeço a Deus por estarmos juntos
Eu só quero ficar com você
Neste momento para sempre, para todo o sempre 

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Papo de menina.

– Então deixa eu entender.
– Humm?
– Você está, oficialmente, dando uma chance pro tímido.
– Exatamente.
– Por quê?
– Porque eu me sinto no controle.
– Explica, quero entender.
– Quando a gente flerta, tudo que eu preciso fazer é mandar os sinais corporais certos e esperar ele reagir segundo a minha vontade.
– Meu Deus, você é uma manipuladora!
– Hahaha. Sou nada! Eu só me sinto segura desse jeito, é simples assim.
– Hummmmmmmmm…
– O quê?
– Segura? Será?
– Explica você, agora.
– Hummmmm… Como chama aquele outro menino?
– O Edu?
– Isso. O Eduardo. Por que você gostava dele mesmo?
– Ah… Ele é diferente.
– Como?
– Eu não faço esforço consciente. Ele fala comigo e o ar fica pesado na hora.
– Pesado?
– Tá. Pesado não. Sei lá. A gente se conheceu pela internet e já rolava aqueles comentários com entrelinhas perigosas.
– Perigosas?
– Sim. Depois a gente se conheceu pessoalmente por causa de um amigo em comum.
– E o que você sentiu?
– Eu perdi o ar. Olhar pra ele é bom… Conversar com ele também é…. Mas o jeito que ele me olha enquanto conversa comigo é… Uou, não dá nem pra explicar!
– Hummmm…
– O nível de tesão é 8,5. Tem picos de 9,9 facilmente.
– E o tímido… Como chama mesmo?
– Guilherme.
– Qual o nível de tesão?
– 7,5. Raros picos de 8,5. Mas ele é doce, divertido, cavalheiro… O Gui me acalma, o Edu me acelera.
– Com quem você se sente mais à vontade?
– O Edu me deixa à vontade porque não fica me perguntando as coisas ou me consultando toda hora. Ele diz “vamos pra tal lugar” em vez de “pra onde você quer ir?”
– O Gui não faz isso?
– Não. Ele é uma gracinha. Abre a porta do carro e tudo.
– Mas…
– Mas…
[ silêncio ]
Pessoas controladoras têm um fraco mortal por pessoas que sabem controlá-las.
Continuou.
– …mas não sei se eu quero que ele abra a porta do carro.
– Quer o quê?
– Que ele olhe pra mim como se estivesse me mandando abrir as pernas.
– Óbvio que é assim com o Edu. Você gosta dele.
– Gosto nada. É só tesão, eu não me apaixonaria por ele.
– Mas só pensa nele.
– Hummmmmm.
– Você acha que flerta quando é você quem toma as titudes, mas não é só assim que funciona.
– Conta mais.
– Quando você aceita uma provocação, está flertando. Você pode muito bem não responder quando ele diz “oi”… Pode muito bem bloquear o menino no MSN… Mas você dá corda. Ele te instiga, Isa. E cada vez que ele te abraça e você gosta, você está flertando. Quando ele é grosso e você fica bravinha, você está flertando. Você não tem controle do que sente por ele, e gosta do controle que ele tem sobre você…
[ silêncio ]
– Não gosto de ficar indefesa.
– Isso não é ficar indefesa. É ficar vulnerável. E é normal.
– É novo pra mim.
Vrrrrrrrrrr. O celular, que estava sobre a mesa, vibra.
* 2 Novas Mensagens *
Leu a primeira e sorriu de um jeito doce.
Leu a segunda e sorriu com o canto da boca.
– Olha isso. “Passei em frente a Casper, lembrei de você. Mas não preciso de muito pra pensar em você, mesmo… Beijo.”
– Que gracinha. E a outra, do Edu?
– Sou tão previsível assim?
– Eles é que são.
– Festa de aniversário dele amanhã. A mensagem: “Não esquece do meu presente: você num vestido vermelho e cabelo preso.”
– Qual você vai responder?
– Hummmmmm…
Ela colocou o celular de volta na mesa e não respondeu nenhuma. Era uma mulher decidida, era ridículo escolher entre dois caras. Não era?
Laura voltou pra casa dela e Isabela ficou uns 20 minutos pensando que o Gui merecia uma chance.
Falou pra si mesma que não deixaria um cachorro controlador entrar em sua mente.
Isso mesmo! Não ia permitir que um cara — por mais intrigante, sedutor e narigudo que fosse — deixasse-a vulnerável.
Era ela quem mandava. Era ela quem dava as cartas. Era ela quem deixava os caras subindo pelas paredes, não o contrário.
Encheu a taça com vinho tinto e bebeu de uma vez só, enquanto ouvia Piazzolla.
Pegou o celular. Leu novamente cada uma das 93 mensagens nas caixas de entrada e saída.
“Você é racional, garota. Você é racional, garota. Você é racional, garota…” Quase um mantra pra si mesma.
Ela não teria tempo de transformar aquela mentira, por mais vezes que fosse repetida, em verdade…
Pegou o celular e digitou.
“Preciso de ajuda!”
A resposta veio quase instantaneamente.
“Ajuda? Por quê?”
“Tô em casa, sozinha, e preciso de ajuda. Em qnto tempo vc chega aqui?”
Nenhuma resposta. Exatamente como ela esperava. O interfone do prédio tocou depois de 20 minutos. Tempo suficiente pra colocar o tal do vestido vermelho, meia 7/8 preta, prender o cabelo e uma maquiagem que deixava seu olho mais claro.
DING DONNNNG.
Respirou fundo antes de abrir a porta.
Ele mal respirava.
– Que bom que você veio.
– Você parecia desesperada.
Estrou hipnotizado.
– É que eu precisava testar a maquiagem pra festa de amanhã.
Ele sentou no sofá.
— Umhummm.
Ela sentou sobre ele, tomando seu rosto com as mãos.
– Acontece que o ziper — um beijo na testa dele — do meu vestido — outro na ponta do nariz — travou. Não dá pra abrir.
Beijou o pescoço dele de leve, enquanto soprava em seu ouvido.
– Você pode, por favor, — fez a carinha mais inocente que sabia fazer — me ajudar a abrir?
Ele rolou com ela até trocarem de posição. Ela embaixo, ele em cima.
Isabela ficou assustada com a reação, esperava que ele fosse mais delicado.
O nível de tesão com ele chegou a 10!
Claro, como um bom cavalheiro, ajudou-a.
Primeiro, com o ziper do vestido… Depois com as meias 7/8… Ajudou com o tapete da sala, limpo demais… Com a roupa de cama, arrumadinha demais…
Tentou ajudar com o apetite dela, mas este era insaciável demais!
Depois de umas 2 horas de ajuda mútua, ele teve que ir embora.
– Amanhã a gente se vê na festa.
– Sim, senhor.
O último beijo na porta, entre sorrisos bobos.
– E obrigada pela ajuda.
Ele sorriu.
– Eu jamais deixaria uma dama em apuros. — Outro beijo com gosto de quero mais. — Boa noite, Isa.
– Boa Noite, Gui.
Ela definitivamente não se arrependera de se entregar aos desejos do seu “eu” manipulador, controlador e auto-protetor.
E definitivamente se surpreendeu com o menino tímido.
-
Edu pegou o celular e viu que tinha uma mensagem não-lida. Quem mais mandaria mensagens às 2:15 am? Só podia ser…
“Te vejo daqui 20 horas. Meu vestido está delicioso. Isa”

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

ei você .. é você mesmo ..

Ei! Sorria... Mas não se esconda atrás desse sorriso...
Mostre aquilo que você é, sem medo.
Existem pessoas que sonham com o seu sorriso, assim como eu.
Viva! Tente! A vida não passa de uma tentativa.
Ei! Ame acima de tudo, ame a tudo e a todos.
Não feche os olhos para a sujeira do mundo, não ignore a fome!
Esqueça a bomba, mas antes, faça algo para combatê-la, mesmo que se sinta incapaz.
Procure o que há de bom em tudo e em todos.
Não faça dos defeitos uma distancia, e sim, uma aproximação.
Aceite! A vida, as pessoas, faça delas a sua razão de viver.
Entenda! Entenda as pessoas que pensam diferente de você, não as reprove.
Ei! Olhe... Olhe a sua volta, quantos amigos...
Você já tornou alguém feliz hoje?
Ou fez alguém sofrer com o seu egoísmo?
Ei! Não corra. Para que tanta pressa? Corra apenas para dentro de você.
Sonhe! Mas não prejudique ninguém e não transforme seu sonho em fuga.
Acredite! Espere! Sempre haverá uma saída, sempre brilhará uma estrela.
Chore! Lute! Faça aquilo que gosta, sinta o que há dentro de você.
Ei! Ouça... Escute o que as outras pessoas têm a dizer, é importante.
Suba... faça dos obstáculos degraus para aquilo que você acha supremo,
Mas não esqueça daqueles que não conseguem subir a escada da vida.
Ei! Descubra! Descubra aquilo que há de bom dentro de você.
Procure acima de tudo ser gente, eu também vou tentar.
Ei! Você... não vá embora.
Eu preciso dizer-lhe que... te adoro, simplesmente porque você existe.

Codinome Beija-Flor.



Pra que mentir
Fingir que perdoou
Tentar ficar amigos sem rancor
A emoção acabou
Que coincidência é o amor
A nossa música nunca mais tocou

Pra que usar de tanta educação
Pra destilar terceiras intenções
Desperdiçando o meu mel
Devagarinho, flor em flor
Entre os meus inimigos, beija-flor

Eu protegi teu nome por amor
Em um codinome, Beija-flor
Não responda nunca, meu amor (nunca)
Pra qualquer um na rua, Beija-flor

Que só eu que podia
Dentro da tua orelha fria
Dizer segredos de liquidificador

Você sonhava acordada
Um jeito de não sentir dor
Prendia o choro e aguava o bom do amor
Prendia o choro e aguava o bom do amor

sonho.

"O amor é o ridículo da vida. A gente procura nele uma pureza impossível, uma pureza que está sempre se pondo. A vida veio e me levou com ela. Sorte é se abandonar e aceitar essa vaga ideia de paraiso que nos persegue, bonita e breve, como borboletas que só vivem 24 horas. Morrer não doi."        ( Cazuza )

sonhei com ele esta noite, sonhei que postaria coisas dele, sonhei que ele estava salvando o mundo, é, eu sonhei com esse herói.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Grey's Anatomy

“Entramos no mundo sozinhos e saímos dele sozinhos. E tudo que acontece entre isso? Devemos a nós mesmos encontrar uma companhia. Precisamos de ajuda. Precisamos de apoio. Caso contrário, estamos nessa sozinhos. Estranhos. Desligados um dos outros. E nós nos esquecemos o quanto conectados estamos. Então, ao invés disso, escolhemos o amor. Escolhemos a vida. E por um momento nos sentimos um pouco menos sozinhos” 


 “A única maneira de se livrar das sombras é apagarmos as luzes. Parar de correr na escuridão e encarar seus medos de frente”


“Não importa se somos fortes, traumas sempre deixam uma cicatriz. Seguem-nos até nossas casas, mudam nossas vidas. Traumas derrubam a todos, mas talvez essa seja a razão. Toda a dor, o medo, as idiotices. Talvez viver isso é que nos faz seguir adiante, é o que nos impulsiona. Talvez precisamos cair um pouco para levantar novamente”


“Claro que desculpas nem sempre consertam as coisas. Talvez porque usamos demais e de diferentes formas, como uma amar, como fuga. Mas quando realmente estamos arrependidos, quando tentamos consertar, quando realmente queremos e quando consertamos, desculpar é perfeito. Quando fazemos certo, se desculpar é se redimir” 


 “Você disse? Eu te amo. Eu não quero viver sem você. Você mudou a minha vida. Você disse? Faça um plano, tenha um objetivo. Trabalhe para alcançá-los, mas de vez em quando, olhe ao seu redor e aproveite, porque é isso. Tudo pode acabar amanhã.”




                                                           

Nostalgia !


Nostalgia. Você sente a leve sensação de que as coisas caminham para o rumo certo, ou pelo menos para algum rumo. Desilusão. Passa o tempo e... caramba, você esta no mesmo lugar de ponto de partida, dizendo as frases cansadas de sempre.
            "Olha, eu não queria te magoar". Péssimo, seria como dizer, "olha eu vou triturar seu coração agora, e espero que você ache algum dia, alguém para juntar cada pedaço no lugar certo".
            "Não é nada com você, o problema é comigo mesmo". Horrível, é como o sino de uma igreja tocando de hora em hora, tão previsível quanto o anoitecer. No fundo você mesmo sabe que não existem problemas para quando se gosta de alguém, você gosta e tem problemas, dizer que não gosta por problemas seus é como dizer, "joguei fora meu coração semana passada, se ainda o tivesse você seria a pessoa perfeita para conquistá-lo".
            "Você é linda, simpática divertida, você merece alguém melhor do que eu". Nunca mais repita isso na sua vida, dar adjetivos qualitativos acompanhados de uma alto submissão é tão ridículo quanto dizer que você não está preparado para um relacionamento sério. Primeiro por que ninguém diante de um fora quer saber as qualidades e sim os defeitos, o que também é inútil, porque as vezes sentimos falta de algo, que nem nós mesmos sabemos o que é, essa falta nos cansa, e da nisso mesmo. Fora.
            Não queria que minhas palavras soassem como um texto de alto ajuda, apesar de achar esses textos interessantes, acho que no final das contas eles nada mais servem como uma forma de passar o  tempo, enfim, se distrair um pouco, acho divertido. " Se um homem pediu seu telefone e não te ligou, é por que o seu perfil de mulher fatal o deixou tímido", hahahaha ... há coisas mais divertidas do que ler isso?. "Se uma mulher meche nos cabelos enquanto vocês conversam, ela esta apaixonada por você". What? .
            Enfim, tudo o que quero dizer é que muitas vezes no receio de magoar alguém acabamos fazendo isso de uma forma pior, você sabe o que é um fora, e um fora é sempre um fora, não tem como soar diferente, o máximo que podemos fazer é sermos ponderáveis em nossas palavras e honestos com nós mesmos, assim como não podemos exigir o sentimento de alguém, ninguém pode fazer o mesmo para com agente.
            O restante? A gente supera vai, e eles também superam

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Leia !

Bebi amor em goles seguidos, em shots ardentes, em drinks irrecusáveis. A ressaca bateu forte. Acordei e me doía tudo, lembranças violentas. A amnésia esperada não aconteceu, memórias vinham me sacudir trazendo a tona tudo que eu queria esquecer. O cheiro leve de um amor qualquer me fazia estremecer, náuseas de saturação. Tentei vomitar, não consegui, nada saía. Tudo dentro, inexplicavelmente dentro e fazendo uma bagunça inimaginável. Como qualquer pós-bêbado, jurei nunca mais embriagar-me. Jurei passar longe de taças e qualquer pequeno amontoado de sentimento engarrafado. 
Passado o trauma (não por completo, nunca é), optei por entregar-me ao prazeres óbvios. Um pouquinho de instinto e luxúria pra consolidar minha renúncia provisória ao amor. Noites curtas de uma longevidade bem aproveitada. O que eu precisava era de um pouquinho de transgressão. Jovem demais pra fingir e não há quem me contradiga: primeiro há de perder-se para, então, encontrar-se. Perdi-me em primeira classe, 5 estrelas. A sentença de liberdade perpétua me confortou, oásis. Embriaguei-me de desapego e devo dizer: o gosto desceu doce. Fácil.
Não era falseamento, não. Muito menos auto sabotagem. Era eu sendo feliz do jeito mais egoísta já visto. Era eu me amando de um amor com devoção absoluta. Era eu sendo fiel à uma felicidade tranquila, independente, individualista. Era eu cumprindo cada promessa feita à mim mesma, revigorando os laços comigo. Aproveitando essa licença privada sorri alto, dancei indiscretamente, acordei arrependida, extravasei. Foi bom, fez bem.
Esse impulso de auto adoração se espalhou em mim numa rapidez inexplicável enquanto eu ia vivendo dias de permissividade quase absoluta. Despercebidamente virei adepta da Lei de Talião e apresentei a ressaca de amor à alguns corações. Mas juro, não foi minha intenção. Minhas intenções não eram as melhores, mas não eram perversas, nunca foram. Minha intenção era ser feliz, intensamente. E eu fui. Se fui!
Trepidantes noites (dias ou tardes) de felicidade irresponsável. Mas achei também, entre tanto barulho, o meu sossego e tive uma paz excêntrica, calma-agitada. Entrei na ciranda no seu rodopio veloz. Acompanhei o ritmo incansavelmente. Mas até o incansável cansa e me faltou o fôlego. Sentei pra descansar e você chegou. Me ofereceu um copo com um sorriso despretensioso e eu arrisquei: é uma dose só. Por que não? 
Esqueci então que é de dose em dose que nasce a ressaca.


bom, entrei no meu fotolog e primeiro me deparei com a foto linda que a dane havia postado e resolvi ver as excêntricas criatividades que essa minha amiga tem, que são maravilhosas por sinal!  
li, reli e amei (: ae pedi permissão para poder postar aqui pra vocês ! permissão concebida, rs
se vocês ficaram interessados em conhece-la ae esta o Fotolog , e o Orkut dessa diva *-* 
entrem, tem muita coisa legal s2



Desapego!

Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final. Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver. Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos que já se acabaram. As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas possam ir embora. Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se. Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos. Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará. Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo - nada é insubstituível , um hábito não é uma necessidade. Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida. Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira

.

As pessoas entram mais de imediato, vão embora, a vida vai passando e a parentela vai embora, o irmão inseparável se separa, a tia querida nos deixa e meus bons sentimentos se vão, escorrem pelas mãos, no fim, me encontro sentado na porta de casa, revendo o por da lucidez! Pessoas vão embora mesmo e não adianta correr atrás e pessoas como eu simplesmente se conformam, esperando o tempo passar enquanto todos vivem! Os amigos se vão e eu simplesmente fico, a vida rir desse meu jeito bobo de ser, a vida não liga pros meus sentimentos! Mais eu sigo em frente com os olhos cheios de lagrimas em busca de um canto para me conforta, em busca de um lugar calmo para chorar e quando a noite vem, sinto que estou morrendo, que estou sozinho.

Todos passam por minha vida mais ninguém para e me olha nos olhos ou tenta descobrir de onde vem tanto sofrimento, ninguém tenta me compreender e a felicidade que poderia está comigo se torna tempestade.

Mais uma vez, eu tento falar pra eu mesmo que o futuro me reserva coisas boas, mais só o futuro mesmo, pois no presente, vivo a lamentar coisas que passam e que não voltam, pessoas que por momentos me fizeram sorrir mais que por capricho foram embora, tento me conformar, pois um dia vai ser eu que vou embora, mais junto de mim, vou levar lembranças de noites e dias que sofrir e simplesmente, eu espero rir, apenas rir de tudo isso!

domingo, 1 de agosto de 2010

A nossa vitória de cada dia !

Olhe para todos ao seu redor e veja o que temos feito de nós e a isso considerado vitória nossa de cada dia. Não temos amado, acima de todas as coisas. Não temos aceite o que não se entende porque não queremos passar por tolos. Temos amontoado coisas e seguranças por não nos termos um ao outro. Não temos nenhuma alegria que não tenha sido catalogada. Temos construído catedrais, e ficado do lado de fora pois as catedrais que nós mesmos construímos, tememos que sejam armadilhas. Não nos temos entregue a nós mesmos, pois isso seria o começo de uma vida larga e nós a tememos.

Temos evitado cair de joelhos diante do primeiro de nós que por amor diga: tens medo. Temos organizado associações e clubes sorridentes onde se serve com ou sem soda. Temos procurado nos salvar mas sem usar a palavra salvação para não nos envergonharmos de ser inocentes. Não temos usado a palavra amor para não termos de reconhecer a sua contextura de ódio, de amor, de ciúme e de tantos outros contraditórios. Temos mantido em segredo a nossa morte para tornar a nossa vida possível. Muitos de nós fazem arte por não saber como é a outra coisa. Temos disfarçado com falso amor a nossa indiferença, sabendo que nossa indiferença é angústia disfarçada. Temos disfarçado com o pequeno medo o grande medo maior e por isso nunca falamos no que realmente importa. Falar no que realmente importa é considerado uma gaffe.
Não temos adorado por termos a sensata mesquinhez de nos lembrarmos a tempo dos falsos deuses. Não temos sido puros e ingénuos para não rirmos de nós mesmos e para que no fim do dia possamos dizer «pelo menos não fui tolo» e assim não ficarmos perplexos antes de apagar a luz. Temos sorrido em público do que não sorriríamos quando ficássemos sozinhos. Temos chamado de fraqueza a nossa candura. Temo-nos temido um ao outro, acima de tudo. E a tudo isso consideramos a vitória nossa de cada dia.